Sonho de Papel conta a história delicada e encantadora de uma menina que transforma tudo o que imagina em desenho. No seu quarto encantado, ela cria abraços com traços, mundos com compasso, e preenche o teto com estrelas para fazer caber, no papel, todas as pessoas e sonhos que ama (págs. 6–8).
Cada página revela a força da criatividade infantil: a menina inventa castelos na cozinha, desenha sereias na banheira, conversa com lápis para criar florestas e colore cavalos azuis, borboletas gigantes e vaga-lumes que brilham de dia (págs. 10–14).
Mesmo quando adultos ao redor insistem em dizer que tais coisas “não existem”, ela escolhe viver na beleza da imaginação — onde tudo é possível e mais colorido.
Ao observar a natureza, o mar, a chuva, as flores e o céu (págs. 16–18), a pequena desenhista descobre que seus sonhos não estão apenas no papel: estão no mundo inteiro, sempre que ela o olha com olhos de encantamento.
No final, percebe que a magia que cria é também a magia que vive — e que o sol, a lua, o mar, o céu e a própria natureza fazem parte do seu “sonho de papel” (pág. 20).
Uma obra poética, sensível e luminosa, que celebra a fantasia, a criatividade e a infância como espaço de liberdade e descoberta.